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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Nivelando por baixo
No desespero de tentar mostrar que a tragédia do Rio não seria a única no País, a Rede Globo fez grandes matérias, no último domingo, no Fantástico, revelando as áreas de risco de São Paulo e pintando as chuvas em Minas Gerais como uma catástrofe. Mas não conseguiu, claro, mudar os números fatais: cinco mortes em São Paulo e apenas pouco mais de 10 em Minas. Pois é... no Rio, perto de 1000.

Muita emoção, pouco debate
Assim está a cobertura da TV sobre a tragédia do Rio. Choro, cadáveres, salvamentos espetaculares, literatura barata, mas discutir a fundo as causas e soluções definitivas, nada. Principalmente na TV aberta. É por essas e outras que nosso povo acha tudo muito “normal”, “coisa de Deus”, por aí. Pois sim!

Brasileiro não aprende
Uma especialista da ONU, cujo nome infelizmente não anotei, em entrevista dentre as milhares que a TV mostra com especialistas em tragédias, disse que, mesmo sofrendo 37 grandes enchentes em apenas 10 anos, o Brasil não aprendeu a como lidar com o problema. E arrematou: “A única catástrofe natural que ameaça o Brasil são as enchentes. Imaginem se acontecessem terremotos, furacão, neve, tufão...”

O Haiti é mesmo aqui
Corpos apodrecendo dentro de casas em ruínas ou guardados dentro de caminhões refrigerados de pescado, gente acenando desesperadamente para os helicópteros da imprensa, pedindo comida e água, e um senhor confessando que arriscou a vida (e o faria de novo) para salvar um prosaico fogão ou um aparelho de som.

O poder aquisitivo
Arriscar a vida para salvar aparelho de som, TV, fogão ou meia dúzia de peças de roupa é atitude compreensível numa população cuja maioria trabalha anos a fio para comprar esses bizarros produtos. Em países (Austrália, Alemanha, EUA etc.) onde o nível de renda é VERDADEIRAMENTE bom, deixa-se tudo para trás, porque em pouco tempo se recupera tudo. E ponto final!

Ainda sobre o Rio (I)
Quando se tem organização séria e há equipamentos suficientes, pode-se, no espaço de dois ou três dias, salvar uma pessoa em pleno deserto do Saara ou nas planícies geladas do Alasca. Mas, aqui, o que vemos são as patéticas desculpas e agressões a prefeitos por parte do governador do Rio, Sérgio Cabral, que, como já disse em outras oportunidades, sempre parece ter sido pego de surpresa por fatos altamente previsíveis. E aí fica gaguejando na TV. É demais!

Ainda sobre o Rio (II)
Em meio a tanta tragédia no Rio, fica a frase: “Organizar defesa civil em pleno desastre é como montar um corpo de bombeiros durante um incêndio.”

Tempestades...
A CEMAR orienta a nunca se abrigar debaixo de árvores, afastar-se de bicicletas, motos, tratores, carroças e máquinas agrícolas. Deve-se evitar o contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefônicas e de energia elétrica e qualquer objeto ou estrutura metálica.

Enquanto
A tempestade não terminar, permaneça dentro de casa. Afaste-se das tomadas e evite usar o telefone. Retire da tomada os equipamentos eletroeletrônicos quando você perceber que a chuva se tornou tempestade com raios. Evite utilizar telefone com fio. Se for sem fio ou aparelho celular, não há riscos; porém, se estiver carregando, não utilize.

Publicidade
Ao contrário dos anos anteriores, o Governo do Estado abriu mais cedo o seu orçamento e, com isso, as coisas começam a andar mais rápido e mais cedo. Nesta semana, por exemplo, o secretário de Comunicação, Sérgio Macedo, assinou os contratos com as agências responsáveis pela publicidade do Governo do Estado.

Fornecedores
Com a abertura do orçamento, serão iniciados também os pagamentos dos fornecedores já empenhados, fazendo com que sejam retomadas as obras em execução em todo o estado.


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